Ação pela Paz - APAC de Macau, no Rio Grande do Norte, realiza cursos online para seus recuperandos

Sopro de esperança

APAC de Macau, no Rio Grande do Norte, realiza cursos online para seus recuperandos

Em parceria com universidades, Sistema “S” e Ação Pela Paz, os recuperandos terão oportunidade de fazer cursos online no momento de pandemia
Foto: divulgao
Foto: divulgação

“Eu acredito que foi um sopro de esperança para nós durante a pandemia”. A fala é do Leonardo Alves, encarregado da Segurança e Disciplina da APAC de Macau e proponente do projeto “Educação Digital”, que visa capacitar os recuperandos em cursos livres e profissionalizantes na modalidade à distância.

Em parceria com Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), SENAI, SENAC e Instituto Ação Pela Paz, os recuperandos da APAC estão participando dos cursos de “Estrutura e Funcionamento do Sistema de Justiça Criminal, Direitos Humanos e Direitos da Pessoa Privada de Liberdade”, ministrado por alunos da UFRN, além de dois matriculados na formação de “Auxiliar de Secretaria Escolar” do IFRN. Além disso, foram criadas duas turmas, com seis recuperandos cada, para acessarem as plataformas de EAD do SEBRAE e SENAC por meio de notebooks, doados pelo Ação Pela Paz.

“Além do conhecimento adquirido, que vão desde o entendimento dos próprios processos até a capacitação profissional, os recuperandos também podem remir um dia de pena a cada 12 horas estudadas, de acordo com a carga horária presente no certificado de conclusão do curso”, explica Leonardo.

Sem visitas há mais de seis meses, por medida de prevenção e diminuição de contágio do COVID-19, “a aquisição dos notebooks através do Instituto Ação Pela Paz, permitiu não só o acesso à educação, como também a realização de visitas por videoconferência com maior privacidade e qualidade”, complementa Leonardo.

Os benefícios do projeto nos reeducando já são visíveis. Leandro observou que houve um aumento na cooperação entre os recuperandos, um apoiando o outro nas dificuldades com o curso e com os equipamentos. Além disso, “os vejo investindo o lucro do trabalho prisional na compra de cursos profissionalizantes para se prepararem ainda mais para o retorno ao mercado de trabalho e desenvolvendo ainda mais o compromisso com a própria reintegração social”, compartilha Leonardo.

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