No início desta crise no Sistema Carcerário, os assuntos prevalentes giravam em torno da necessidade urgente de construir novos presídios, do excesso de presos provisórios e dos custos dos presídios públicos ou privados. Com a crise em pauta, emergiram debates que alcançaram temas polêmicos como a alteração da Lei das Drogas, que poderia impactar na redução da população prisional e do crime organizado como já acontece em outros países.

Aos poucos, os assuntos foram evoluindo para propostas de fomento às penas alternativas à prisão e a ampliação da aplicação das audiências de custódia como medidas para reduzir a superlotação dos presídios. Matérias sobre unidades prisionais com estrutura e gestão diferenciadas, que apresentavam bons resultados, também ganharam espaço nas mídias.

Quando o pior da crise passou e as pautas tomaram outros rumos ditados pela história, ficou o sentimento geral de que a Crise Carcerária pode reemergir.

Um tema determinante para superação dos problemas de segurança pública e que reflete na superlotação dos presídios é a REINCIDÊNCIA CRIMINAL. Durante esse período de crise, pouco se falou em índices e iniciativas para reduzi-la. Talvez porque ainda não existam números precisos ou respostas assertivas para a seguinte pergunta: COMO DIMINUIR A REINCIDÊNCIA CRIMINAL?

Alcançar as profundas camadas desse problema, compreender sua extensão e complexidade, integrando esforços dos Poderes Públicos e da Sociedade Civil na viabilização de soluções efetivas para REDUÇÃO DA REINCIDÊNCIA CRIMINAL é a missão do Instituto Ação pela Paz, que busca a união de todos por um país mais seguro.