Ação pela Paz - Presídios de São Paulo recebem projeto de xadrez apoiado pelo Instituto Ação Pela Paz

Noroeste

Presídios de São Paulo recebem projeto de xadrez apoiado pelo Instituto Ação Pela Paz

Iniciativa promovida pela Coordenadoria Noroeste, "Xeque-Mate" busca democratizar o acesso à prática e cultura do esporte
Projeto aplicado na Penitenciária Feminina de Guariba - Foto: SAP
Projeto aplicado na Penitenciária Feminina de Guariba - Foto: SAP

Por Marcus Liborio | comunicação da SAP
Texto original no site sap.sp.gov.br e gentilmente cedido ao Ação Pela Paz

Reeducandos custodiados em unidades prisionais da região noroeste participam do projeto “Xeque-Mate”, que oferta oficinas de xadrez com objetivo de democratizar o acesso à prática e cultura do esporte. Intelectual, o jogo se torna uma estratégia lúdica de enfrentamento não só da ociosidade dos espaços de confinamento, mas, também, por ter características de formulação de estratégias, para solução de problemas.

Iniciado no mês passado, o projeto tem previsão de realizar 2.070 atendimentos em 2023, em 28 estabelecimentos penais que firmaram parceria com o Instituto Ação Pela Paz, por meio do SEMEAR *, que atua como colaborador na aquisição de jogos de xadrez, apostilas e medalhas.

Cada edição do projeto poderá ser executada em duas modalidades: curta, com três encontros semanais e duração de quatro semanas; e longa, na qual ocorrerá um encontro semanal, com duração de três meses.

Foto: SAP
Foto: SAP

Torneio

Para fechamento de cada turma, o projeto propõe a realização de um torneio, que busca, além do entretenimento, trabalhar a superação de adversidades impostas durante as partidas de xadrez. A atividade, inclusive, pode contribuir para o desenvolvimento de habilidades importantes na retomada do convívio social.

O projeto “Xeque-Mate” foi idealizado pelo diretor do Grupo Regional de Ações de Trabalho e Educação (Grate) da Coordenadoria Noroeste (CRN), Janser Ricardo Gonçalves. Colaboradora da ação, a assistente social Ana Carolina de Lima Cordeiro, que atua na CRN, enumera os benefícios que a atividade pode gerar aos reeducandos.

“Tendo como ponto de partida a ideia da oferta de lazer, esporte e cultura. A iniciativa buscará refletir sobre as questões existentes na vida de cada um dos participantes. Acredita-se que tais ações desempenham uma relevante função social”, destaca.

Leia a matéria completa no site da SAP (clique aqui).

* Sobre o SEMEAR

O Semear (Sistema Estadual de Métodos para Execução Penal e Adaptação Social do Recuperando) foi criado em 2014 por meio do provimento da Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça de São Paulo e tem como parceiros a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e o Instituto Ação pela Paz. O programa busca maior efetividade na recuperação dos presos e suas famílias.

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