Por Marcos Ferreira | Redação

Na quinta-feira, 4 de maio, o Instituto Ação Pela Paz reuniu a nova formação do seu conselho deliberativo. A reunião ocorreu no a sede da organização, no Espaço Abrahão e Rosa, localizado na capital paulista.

Fundada em 2015, a organização atua em projetos com foco na diminuição da reincidência criminal no Brasil, por meio de ações com o público em privação de liberdade e egresso do sistema prisional, e já atendeu cerca de 20 mil beneficiários.

Ana Paula de Almeida Santos (CNseg), Mirian Mesquita (Porto), Eugênio Velasques (LV5) e Ludgero Migliavacca (Fecomercio - SP) integram o novo conselho. O time é presidido por Jayme Garfinkel (Porto / PARES), que também é cofundador do instituto. 

“Essa semana abraçamos mais uma causa: ampliar a inclusão de pessoas egressas na sociedade. Um privilégio representar a CNseg e fazer parte do conselho (deliberativo) do Ação Pela Paz”, escreveu Ana Paula em uma rede social.

A diretora executiva e cofundadora do Ação Pela Paz, Solange Senese, destacou que promover a redução da reincidência criminal é algo complexo, mas os resultados demonstram que o trabalho segue um bom caminho. O último levantamento, realizado pelo SEMEAR* em São Paulo, apontou que 84% dos que participaram dos projetos apoiados pela organização não voltaram ao crime. “A temática é sensível e receber conselheiros que contribuem com olhar inovador e vontade de fazer a diferença é animador."

Rafael Generoso e Claudio Romagnolo, diretor geral e diretor administrativo do Ação Pela Paz, respectivamente, também estiveram na reunião, na qual foi apresentado a edição 2022 do relatório de atividades do instituto (clique aqui para acessar). 

Para Eugênio Velasques, a responsabilidade do conselho é harmonizar o trabalho de seus componentes com o objetivo de melhorar a sociedade. “Enquanto muitos ficam parados, inertes, o Ação Pela Paz caminha, tem vida e é verdadeiro”, diz. “Temos pessoas que estão alinhadas e coesas com os princípios, com ideais e ideias”, enfatiza.

O grupo saiu do encontro com diversos encaminhamentos e se prepara para visitar uma unidade prisional.

Programa SEMEAR

Semear (Sistema Estadual de Métodos para Execução Penal e Adaptação Social do Recuperando) foi criado em 2014 por meio do provimento da Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça de São Paulo e tem como parceiros a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e o Instituto Ação pela Paz. O programa busca maior efetividade na recuperação dos presos e suas famílias.